O Livro

RPG: The Covenant

Sistema Storyteller

Livro: The Damnation

Os Bruxos Samara de Lucca, Phillip Crowley, Mark Cantrell, Terra, Ar

Os Inquisitores Francine Bonnavitti,James Cademius Sprenger

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The Covenant RPG

2:07 PM

Barcelona, 28 de outubro de 2006. A manhã de temperatura amena no centro da cidade. A igreja havia recebido informações sobre mais um caso de heresia. Uma jovem que ao que todos diziam estava servindo de hospedeiro para o próprio demônio. Segundo os arquivos da igreja, a garota falava com três vozes distintas. E idiomas tão antigos quanto a própria bíblia, que seria difícil para que ela tomasse conhecimento. O Bispo Dom Lucas recebera as noticias na própria sede do Vaticano e isto estava começando a fugir dos limites e do controle da Santa Madre Igreja. Os indícios levavam até Ciutat Vella no bairro Gótico. Onde Manuella Ortega residia. Os parentes já não sabiam mais o que fazer. A própria garota era católica fervorosa, os pais também e isto culminou no chamado do padre Diego. O padre solicitou a permissão da família para realizar o exorcismo, havia conceguido a permissão dos pais de Manuella para tal ato e a família da garota. A própria garota havia permitido em alguns dos poucos estados de lucidez que tinha conseguido. Mas o Bispo acreditava que havia algo mais. A uma cúpula já havia se reunido para resolver sobre o assunto do Damnation, e segundo informações que a santa madre igreja tinha vergonha de assumir para si mesma suas fontes, sabiam dos períodos de conjunções e sabiam principalmente que estava se aproximando o dia do Sabath. E com o Sabath o momento proprício para a reunião dos 5 Covenants e isto não poderia contecer. Eles já haviam falhado desta vez em intercepta-los na idade de transição e agora tudo se tornava arriscado demais. Ele sabia que estes casos de possessão só se agravariam, agora que o Sabath estivesse para começar. Lúcifer e seus asseclas iriam tentar retornar a este mundo de qualquer forma e impedir a glorificação de Deus. O mais certo, era enviar um dos seus melhores. Que ele estudasse o caso. E exterminasse o hospedeiro se assim julgasse procedente.

Manuella Ortega: *Os ladrilhos que levavam até a residencia dos Ortega pareciam adquirir um tom de limo conforme a localização da casa ia se fazendo visivel. Os gritos já podiam ser escutados a alguns metros de distância antes do aproximar ao largo portão de metal antigo. Uma voz tão infantil quanto a de uma criança de 5 anos, gritava esganiçadamente. E se misturava com outra tão grave quanto os trovões de noites chuvosas. * Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.. venha venha venha... aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh.. *Dentro da residência a expresão de medo e deselo era total. A Sra Ortega permanecia sentada na poltrona perto da janela, olhava o vidro embaçado, tendo a visão do céu limpo e claro. E os olhos vermelhos e marejados pareciam pedir socorro do céu. Tapava os ouvidos sacodindo o próprio corpo num choro compulssivo enquanto os gritos continuavam e era abraçada por Rosa, a filha mais velha.. que olhava para a escada, de onde vinha o pesadelo daquela família católica a alguns dias. As escadas onde o tapete carmim jazia torto com alguns dos grampos que o prendiam a escada soltos dava para o quarto de Manuella. Onde o Sr. Ramon Ortega havia acabado de entrar levando consigo apenas Tomás. Namorado de Manuella que permanecia junto da família todo esse tempo.* O que foi papai?! * A voz distorcida da jovem fazia o rosto outrora belo se contrair em caretas disformes quando os olhos que variavam entre o contrair e o arregalar posicionava-se sobre os do pai... e ela caminhava arranhando a parede ferindo os dedos devido a força que fazia no cimento* Não estou boa para ser a sua putinha hoje?! * E o rosto se desfazia das caretas para voltar ao rosto doce de Manuella* Me ajude.. * a voz saia num murmurar e logo era atrapalhada pela gargalhada histérica que vinha seguida do rasgar da frente da camisola com as mãos feridas, sujando o tecido amarelo claro de um vermelho amarronzado* ME FODA!

Alessia:*Luz.A claridade do dia despontava no céu com ferocidade, atingia as cores das casas,dos jardins e das ruas estreitas...Cidade pequena, do tipo em que crianças ainda brincam nas calçadas junto ao pouco movimento das ruas.Um cenário típico de calmaria, como adivinhava ser todas as manhãs naquele lugar...a brisa amena que agora afagava os cabelos escuros dizia isso e repetia ao circular os passos que feitos..Calmaria? acabava de cruzar o seu limite ao passar pelo portão da propriedade, um fraco ranger do metal e a passagem era cedida sem resistência.Só podia ser aquela a casa..não precisava mais de indicações certas, bastava sentir.E a sensação permeava por cada parte sua, aguçava os sentidos e beirava o contorno dos lábios num meio sorriso..O prazer era tão palpável como se pudesse tocar o ar.Alessia, ela e mais ninguém tinha sido escolhida para o caso..Queriam livrar se dele de qualquer modo..e se todos os meios eram válidos..quem faria melhor o serviço? 'Exorcismus'...a palavra em latim saía muda da boca jovem, ao mesmo instante em que vinham os gritos abafados em sua direção, agudos como arranhões e lascas de vidro cortante* Ouves? é uma de suas crias desgarradas...*Erguia o olhar uma última vez para o céu cinicamente límpido, claro como a graça de Deus que os padres pregavam..meneava a cabeça levemente e sem mais, batia firmemente na porta fechada da casa...Os gritos pareciam cessar por hora..* Não vens salvá-la..?

Manuella: *Os ruidos continuavam vindo da casa, e aumentavam a cada segundo que passava. Ao vislumbrar o ceu para indagar ao criador se ele desceria para salvar sua cria Alessia pode ter uma visão da janela do quarto de Manuella. Vidros embaçados. Numa manhã amena de sol, os vidros da janela estavam embaçados comos e acometidos por um frio cortante e não havia suporte para ar condicionado. Apenas os gritos em vozes estridentes e finas que vinham acaompanhadas do grunir violento quando a segunda voz saia ao mesmo tempo que a avoz esganiçadamente infantil* Cria!!!!!!!!! *uma voz grave como os guturais, e os olhos de Manuella saiam da direção do pai para verter na direção da janela. Sr. Ramon deu dois passos na direção da jovem e o virar de subito do rosto da menina em sua direção o fez caminhar para trás o rosnar da boca que se abria num grunir assustador mantendo Tomas encostado na parede a fazer o sinal da cruz. Manuella caminhava na direção da janela. Os dedos arranhando a parede, arrancando o papel de parede em motivos florais, o cimento que vinha junto ferindo o dedo outrora delicado..e o bater espalmado contra o vidro da janela quase a parti-lo* Criaaa..... *murmurava numa mistura de vozes como se tres pessoas falassem ao mesmo tempo, e os olhos vislumbravam a mulher de cabelos negros que estava nos portões da residência. A boca ferida se abria num sorriso exibindo os dentes quebrados pelas tentativas de comer a parede e desenhava sinais com o dedo no vidro embaçado da janela* venha.. venha..venha.. criaaa.. *a voz sibilosa como a voz das serpentes deslizava pela garganta sorrateiramente*

Alessia: *Uma,duas batidas firmes que ressoavam na madeira da porta..O olhar que se pregara no céu possuíam um tom desafiante e zombador de ser, olhar tão escuro como os próprios cabelos que caíam as costas...E a porta continuara fechada durante o pequeno diálogo com Deus..como quase sempre,muito ocupado para respostas rápidas...A jovem deixava um suspiro escapar com o entreabrir dos lábios, não cultivava a paciência como uma de suas virtudes favoritas..e aquela maldita porta ainda não fora aberta...Mas que importava a porta se era da janela de cima que vinha sua resposta?? a voz rasgada se misturava em um brado ao ar, se fazendo ouvir tão perto como se estivesse ali,ao lado de Alessia...e o grunhir respondia a suas palavras, quase como se pudesse farejar o cheiro dela, o cheiro de quem vinha visitá lo..ou seria visitá los? Num semicerrar dos olhos erguidos fitava a janela embaçada do quarto e sorria* Hic est dies....Este é o dia do seu fim...Me esperava não é?? Te fiz esperar demais?? *a resposta vinha no tom alto da voz de Alessia, que mirava os sinais desenhados no vidro embaçado...era um chamado, um convite mais que feito...Não tinha como recusar, não não...*

Manuella: *O ruido da porta de madeira se abrindo se fazia escutar e a fisionomia da jovem rosa surgia diante de Alessia. Com a porta aberta os gritos vindo do andar de cima pareciam ficar ainda maiores. E a garota tremia. Era uma jovem alta, com profundas olheiras em decorrecia de noites mal dormidas devido a molestia da irmã caçula. O som do choro compulsivo da Sra. Ortega tambem poderia chegar aos ouvidos de Alessia. Quando novo grunir se fazia escutar lá de cima, e o som de algo que se chocava na parede* Manuella não!!! *O grito de um pai desesperado vinha do andar de cima e o jovem Tomas descia as escadas correndo tentando segurar a boca para conter a ansia do vômito que vinha aos jorros nos ultimos degraus, Rosa virava-se para tras segurando a porta aberta, dando a Alissa a visão da casa classe média de moveis antigos, a jovem não sabia quem era a mulher, mas devido a doença da irmã, não recebiam mais visitas que não do padre diego, então ela devia ser alguma indicada pelo padre. Tv não seria, não haviam câmeras* Veio ver a Manuella? *murmurava sem conseguir olhar para a mulher em espanhol* Veio ajudar a minha irmã?

Alissa: *E finalmente a porta se abria..o primeiro passo em direção aquele encontro que prometia ser afetuoso como nenhum outro...ah sim, Alessia não tinha dúvidas..Da porta entreaberta surgia a figura de uma garota, um rosto de traços finos que estampava cansaço e desgaste..e antes que pudesse dizer algo mais a ela, o olhar corria a procura do choro que inundava o interior da casa sem avisos..Caos..ele estava em toda parte, em cada uma das paredes antigas daquele lugar, em cada um dos degraus da escada por onde um rapaz surgia e agora dobrava o corpo para o próprio vômito...Alessia erguia o olhar mais uma vez para cima, para o teto desgastado da sala..era de lá que vinha o som,o estertor e o gritos..Por um instante esquecia da voz da garota e sua pergunta e apenas entrava na casa com passos decididos* Sou a única ajuda que a sua irmã terá agora...Quantos são na casa? *Modos? Alessia os esquecia em casa se algum dia os teve...palavras de consolo? tampouco saíam da boca da jovem, apenas o olhar se mantinha no rosto cansado da garota, desviando se para a mulher em prantos por hora*

Manuella: *O jovem ainda dobrava-se nos ultimos degraus a por para fora tudo que lhe restava no estomago, e então o silêncio. Tudo parava como se nunca houvesse existido enfermidade. A pobre senhora ortega não conseguia responder tão pouco retirar os olhos do vidro, enquanto balançava o corpo pedindo perdão a deus em suas preces consecutivas e sem efeitos. Rosa dava passagem para a mulher que dizia que seria a unica ajuda que sua irmã teria, e seu estado mental de cansaço sequer a permitia pensar ou agir de outro modo. Fechava a grande porta tão logo a mulher e4ntrava perguntando quantos eram na casa. Demorou pouco mais que o convencional para se concientizar da pergunta, depois de cobrir o nariz pelo odor do vomito de Tomas que agora sentava no ultimo degrau da escada, sem se importar se sujava a calça no proprio vômito. Os olhos assustados, vidrados no chão, sequer se davam conta da mulher que estava parada na sala* somos.. *respirava pela boca enquanto tentava se recompor* quatro.. mas Manuella lá em cima, Senhora. *os olhos não iam para os da inquisitora.,. ao contrario buscavam o teto. enquanto as mãos delicadamente finas iam na direção da mãe buscando acalenta-la.. e o silêncio. nada alem do enorme silencio que se fazia agora na casa, talvez um silêncio para esperar a convidada sem convites. * Ela.. ela está lá em cima senhora..

Alessia: *Abafado, o próprio ar da casa parecia se recusar a circular, se mantinha gélido e áspero ao roçar da pele, o cheiro de lágrimas e vômito logo se dissolviam nele, impregnando as narinas que pediam pelo repuxar do ar.Quatro...a garota acabava de dizer que eram quatro deles ali, quatro marionetes na peça de horrores particular..Deviam se contorcer a cada gesto e grito dado, noites em claro sem saber o que fazer...Como parar, a quem culpar? Alessia conhecia o enredo..bastava olhar para o rosto de sofrimento da mãe perdida em preces, agonia sem respostas..*....Ele não irá te responder..*a voz da jovem beirava delicadamente os lábios, doce e amarga ao mesmo tempo..* quatro são e resta um..Quero que fiquem aqui..Quero que me diga que não irão até o quarto da criança..*falava pausadamente ao pousar o olhar para as duas mulheres, mãe e filha..havia certo controle doce na voz de Alessia* Muito menos você...*tomava a direção das escadas a subir os primeiros degraus envoltos do vômito do rapaz trêmulo...não,certamente ele não subiria mais*



Das páginas do Damnation

1:42 PM

E assim seremos e é assim que queremos filhos. Não nos importamos com o julgamento que será feito. Somos os carrascos para que todos sempre são culpados. Se de nosso Senhor é a suma vontade de limpar o mundo do extrume das crias, somos nós que fazemos o trabalho com maior fervor. E não importa quanto sangue tinjam as nossas mãos. Não importa que gritem pela sua inocência, filhos. Não existe inocência, todos são culpados perante este julgo. Sim filhos somos os que eles chamam de cruel, que não temos compaixão. Mas lhes pergunto filhos, e eles conhecem esta palavra? Não nos importamos com quantos teremos que encaminhar à presença do pai para que consigamos realizar suas ordens de extermínio dos portais de Lúcifer. Não filhos não nos importa quantas mãos se erguerão clamando aos céus por piedade. Não há piedade. Não há clemêcia. E a única salvação está diante de nossas mãos. Requiascat in pace. São as últimas palavras que seus podres ouvidos irão escutar crias. E acreditem filhos, sorriremos após tudo isto em grande satisfação. Pois assim está no sangue.



Das páginas do Damnation

1:36 PM

E é onde estamos filhos, e para onde os levamos. Estamos acima de todas as vontades pois de somos feitos da vontade do Altíssimo. Em nosso nome estão as letras que compõem o nome santo de Yeovah Semhamphorae. E conhecemos os segredos que abrem as portas do céu. Somos a mão que castra. Que impede que o mau se prevaleça. Sim filhos estamos aqui para podar as crias de Satanás e seus nomes que conhecemos em nossas sagradas escrituras. Sim filhos não há violência contra atos que talham o mau encarnado. As crias são a ilusão, são a falsa adoração e somos nós a mão que destrói o altar da danação. Somos os cordeiros de Deus em sua suma obrigação e todos os nossos atos nos serão perdoados pois foram em nome da fé. In nomine pater. Sim filhos, da igreja somos o braço que castiga. Somos a mão que julga e condena. E contra o julgamento do Onipresente não há salvação. Não importa o meio filho. Não importa a dor que causamos a eles ou a nos mesmos. Não importa as formas. Para as crias da besta não á perdão.



Das páginas do Damnation

1:31 PM

E assim deixamos, e assim sabemos filhos. E nós somos os exluídos filhos, somos a mão da vingança. Somos frios e inalteráveis. Rígidos em nossas concepções. Somos cruéis filhos, mas também construímos e sustentamos. Damos forma e vida ao que almejam filhos. Somos dos homens a morada. E sobre a terra nos erguemos magestosos. Sim filhos, nos os sustentamos, nos somos o alicerce da sociedade, somos o que de concreto eles possuem, somos sua esperança. E não nos importamos filho se vamos surgir em meio a um deserto ou numa grande metrópole, somos seus sonhos, somos suas visões. Esperança filhos, somos o que eles possuem. Nos moldamos ao que eles necessitam filhos, mesmo em nossa mais integra rigidez. Somos aqueles que eles buscaram quando precisavam de segurança. Somos a liga. E neles estamos entranhados, estamos no sangue de cada um filhos. E somos do homem o vitae. Estamos em cada milímetro que transita por suas veias filhos, tomemos a conciência disto. Tomemos a consciência de que somos necessários e se erigimos as torres que os sustentam, podemos facilmente vir ao chão e sepultarmos todos eles sobre nossos destroços. E garanto filho. Facilmente nos erguiriamos de novos. Mas eles? Eles estariam todos mortos.



Das páginas do Damnation

1:29 PM

E assim é filhos, e assim será. Somos aqueles que estamos sobre as vontades. Somos racionais, ou emotivos quando assim nos fizer valer. Somos a ambição, somos a mão que destrói ou constrói. Se terra permite crescer, se ar diversifica pelo mundo, se fogo propicia o plantio, se água irriga e alimenta, somos nós que criamos formas mais rápidas e seguras de que haja vida. Sabemos que devemos estar em harmonia filhos. Para que tudo isto cresça e dê frutos. Para que os cinco se tornem um. Somos a humanidade nua e crua filhos. Somos a vontade. Somos o espírito. Somos ambição. Se eles querem controlar que assim o façam, se for de nossa imensa vontade. Somos dissimulados e adaptáveis. Somos humorados e violentos. Somos tudo aquilo que queremos ser. Somos o mau encarnado, somos aqueles que destroem. Somos o bem ilustrado e todo aquele que constrói. Somos o Yin, somos o yang. Somos o equilíbrio e somos a decomposição. Viveriam sem nós filhos, mas nossa presença é essencial a evolução. Somos criadores, somos mercenários. Sim filho somos o que somos e não devemos nos envergonhar disto. Somos necessários para encontrar caminhos. Moldamos a situação a nossa imensa força e vontade. Eles dizem que somos o lobo do lobo filhos. Mas sem nós, onde eles ainda estariam?



Das páginas do Damnation

1:27 PM

E assim tem acontecido filhos, e assim permanecido, Somos aqueles que se adaptam a qualquer ambiente. Somos os que não encontram barreiras para o seu prosseguir. Somos dóceis e belos. Somos os que trazem paz com seus ruídos. Mas somos violentos quando devemos ser filhos. Se nossos irmãos de terra permitem o crescimento do alimento, se nossos irmãos de ar os espalham pelo mundo, se nossos irmãos de fogo propiciam o plantio, somos nós que alimentamos e ajudamos ao crescimento. Somos a transparência. Somos aqueles que compõem filhos e de nos eles são formados. Apaziguamos quando necessário, mas castigamos quando se faz juízo. Somos o que há de belo. Somos a doçura que molda. Somos aqueles que conseguem talhar os rígidos filhos de terra. E os dobrar. Sempre buscamos o nível mais baixo e sempre entramos nos lugares mais desprezados. Mas damos vida a mil coisas. Somos solventes naturais filhos.Nos chamam de submissos, mas em verdade eles cedem a nossa vontade filhos. Eles tomam a forma que queremos Nós aplacamos a ira de nossos irmãos de fogo. Nos somos compreensíveis. Nos somos sentimento filhos. Somos intuitivos e somos aqueles sem o qual não há sobrevivência. Se somos sensíveis, e eles nos recriminam por isto, pq não vivem sem nós?



Das páginas do Damnation

1:23 PM

E assim estamos filhos e isto esperamos. Somos aqueles que não se apiedam. Somos a impulssividade e agressão. Somos o calor e a beleza que existe em todo ele. Nos alastramos com facilidade e a tudo tomamos. Somos a violência e a impulssividade eles dizem. Mas somos a coragem e a força que crepita. Somos como o sol que ilumina e dele podemos dizer que somos o calor. Somos necessários. Fomos necessários ao homem para que preservasse a sobrevivência. Se nossos passivos irmãos de terra abrigam o alimento e nossos companheiros irmãos de ar os espalham pelo mundo,. Nos preparamos o solo para o plantio. Somos intensos e verdadeiros. Incitamos sentimentos quando todo o mais tenta reprimi-los, filho. Somos a luz que ajuda a proteger na mais soturna escuridão. Somos o entusiasmo filho. Somos a voz da guerrilha. E muitos dizem que somos a morada dos demônios, mas eu vos digo filhos, que somos os laços que os aprisionam. Eles dizem que precisamos de controle, eu digo filhos que não existe força capaz de nos conter. Somos a paixão. Somos sedutores. Hipnotizamos com nossas cores e brilho intenso. Somos mágicos e assim nos tornamos. Em companhia de nossos irmãos de ar somos explosivos. Sim somos a impulssividade filhos, somos coléricos, mas sem nós como tudo começaria?



Das páginas do Damnation

1:20 PM

E assim somos filhos, e assim dispomos. Somos aqueles que pertencemos a todo o lugar. Somos os mais próximos do criador que alguém poderia chegar. Somos aqueles que viajam sem porto ou destino com a única certeza de que estaremos lá. Recriminam nossa independência e a ela chamam de descaso filhos, mas em verdade vos digo que a invejam. A invejam os que não podem ser livres. E em rebeldia não aceitamos amarras, não existem amarras que nos prendam. Nem nós que nos atem. Pertencemos ao mundo filhos. Somos envolventes e todos os outros sabem disto. Somos necessários filhos como a própria vida. Se nossos irmãos de terra permitem o crescimento da vida, somos nós que espalhamos as sementes e as diversificamos pelo mundo. Somos os instáveis e muitos nos julgam irresponsáveis por isto. Mas somos a voz, filhos, a voz do protesto, somos os causadores da incerteza. Somos paixão filhos. Somos aqueles que permitem a esperança e o frescor, mas somos a mão que castiga e reprime. Somos nós mesmos. Instáveis filhos. Somos essenciais. Somos o elo necessário a nossos irmãos e se o fogo é impulssivo somos nós que o alimentamos e permitimos que se espalhe. Somos perigosos e somos amáveis dependendo unicamente da nossa vontade. Somos livres. E sem nós filhos, como eles viveriam?pria ao mundo filhos. Somos envolventes e todos os outros sabem disto.



Das páginas do Damnation

1:18 PM

E assim tem sido, filho. E assim tem sido posto. Sólido como todas as certezas de que somos formados. Sólido como o chão que abrigamos todos os outros. E assim tem acontecido e nos chamam de mãe por sermos a segurança. Somos aqueles que abrigamos o alimento e que permitimos que cresçam e floresçam. Sim filhos somos aqueles sem os quais não haveria a força. Somos o inicio. Somos o Norte. Somos a humanidade que ainda existe. E de tudo que acreditamos e criamos somos a realidade. Somos os pés no chão. Sim filhos somos o caminho, os de difícil alteração. E em nõs comportamos todos os outros. Sim filhos eis o que vocês são. São os primeiros. E em nossa serena razão batemos de frente com nosso quarto irmão fogo. A impulssividade destrói o que nós com vigor construímos. Sim filhos nos amamos o conforto. E lutamos por ele dia a dia, sol a sol. Somos o apaziguar quando tudo parece estar a ruir. Somos o alicerce de nossos irmãos. Sim filhos somos a liderança. Somos a certeza. Somos a confiança. Muitos nos vêem insensíveis filhos, muitos não entendem que não podemos fraquejar. E nos culpam pelo nosso humor negro. Mas sem nós filhos, para onde eles seguiriam?



Das páginas do Damnation

3:30 PM

Setembro de 1330, Um grupo de praticantes de magia negra uniram-se em prol da realização de um antigo ritual. A abertura dos portais, que traria para quem o realizasse, toda a sorte de poderes e controle total sobre os elementos ao qual pertencessem. Deixariam de ser filhos dos elementos, para serem senhores destes. 5 filhos, para 5 pontas da estrela. 5 pontas para cinco portais que se abririam atrás delas. E apenas um abriria o portal. 5 portais para 5 frases. 5 frases para 5 simbolos. E apenas 1 selaria o destino. Viollet Lovercraft, filha do fogo iniciaria o ritual, contando com a ajuda de Honorius Sammus, filho do ar, Meegan Lupus, filha da água, Gregory Darshan, filho da terra, e Darvin Crowlley, filho da mente. Para tanto, o antigo grupo formado por 6 bruxos, pois contava ainda com Oswald Cademius, filho do metal, como sexto integrante, decidiu pela leitura do ritual, expulsar Cademius de seus trabalhos. Assim, se manteriam os cinco elementos, para as 5 pontas da estrela. Cademius foi expulso do Covenant, e o ritual teve prosseguimento. Foi necessário uma amostra de cada elemento ou algo que o representasse para se oferecer ao altar ritualístico. O pentagrama invertido foi desenhado no solo gasto e imundo da velha e abandonada igreja. As velas foram acesas e o Damnation foi aberto no centro do Pentagrama. Viollet dava inicio ás falas transcvritas nas páginas escritas em sangue do livro.
- From the dark regions, Naxyr pronounced their names, and thus was formed the Host of the Gods. And they came forth, unseen and tremendous. They ruled from the begining of time.
E a vela negra era oferecia à sua extremidade do pentagrama, quando ela tomava seu lugar, cedendo a vez da fala para Sammus. Que caminhava para o centro diante do Damnation
- Azathoth, the primal chaos who dwells in the center of infinite nothingness, is the husband and son of Naxyr. First Motor of Darkness, destroyer of thought and shape. Supreme aspect of elemental, primal fire. He is the lion that brandishes the sword. His star is white, and he established his dwelling place in the hidden South.
E a pena de Gavião real simbolizando o ar era deixado sobre sua extremidade no pentagrama, enquanto a figura esguia de Sammus posicionava-se dando a vez para Meegan.
- And in front of Nyarlathotep the Aeons were formulated
A bela Meegan caminhava de volta trazendo o recipiente com água mineral para colocar sobre a sua ponta do pentagrama, enquanto Darshan caminhava para o centro.
- And in front of Nyarlathotep the Gods were formulated
E era a vez de Darvin. Que tomava o lugar de Darshan tão logo este retornava com o punhado de terra e sal que eram derramados sobre sua extremidade no pentagrama.
- Nyarlathotep! The Crawling Chaos. He revealed the mystery of Oth. And his reward was great. He is their messenger, and established his dwelling place on the summit of the great mountain. There shall he abide, although a part of him wanders without pause through infinity.
Darvin trazia consigo o crânio humano colocando sobre a quinta ponta do pentagrama, enquanto a sacerdotiza tomava para si novamente as palavras do ritual. Viollet e seus olhos de um castanho mel tão claros que beiravam as chamas da ira que a consumiam por dentro
- And perhaps one night, when the entire world trembles and stars and planets are against a background of flaming suns, you shall see him standing out upon all this like a black shadow which gazes at you implacably. And thus shall you understand. You shall understand that which you do not understand now. Let that suffice. Ako kakkp pantodaimonos. Ako kakko pantodaimonos.Open the gate.
Naquele instante quando os sinos da abadia tocavam em meia noite, perigosa hora, e os olhos de Cademius puderam vislumbrar do lado de fora a luz que brotava do chão, envolvendo os magos numa chama negra, as folhas do Damnation passando uma a uma como se envolta num vento rebelde, os elementos dispostos começarem a erguer-se do chão e circular os bruxos, onde a água saia de seu recipiente e circulava-os como se formasse um anel. As penas de gavião tomavam o topo da cúpula de bruxos, a terra arrastava-se sobre o desenho do pentagrama contornando-o, tomando parte dele, sendo seguida pela chama da vela que se expandia pelo chão, passando pelos bruxos sem queima-los. O Crânio humano partia, em pedaços misturados a húmus e sangue no centro do pentagrama, contornando as assinaturas, enquanto as órbitas dos bruxos toranvam-se tão negras quanto as trevas que eles tentaram abrir os portais.
Mas tão logo o fogo negro crescia e misturava-se com a chama criada pela vela, cobrindo a todos naquela igreja abandonada, se extinguia, e os bruxos que antes pareciam tão majestosos, estavam todos deitados no chão sem sentidos. Algo havia dado errado. Talvez a leitura do Damnation não tenha sido correta. Talvez o “apenas um abrirá o portal” Se referisse ao sexto membro do Covenant que eles expulsaram. A igreja conta que após este ritual, O Demônio apossou-se de seus servos e destruiu cidades, promovendo uma carnificina jamais vista em seu nome, e os membros da inquisição foram enviados para a Bretanha e a caça aos bruxos tornou-se ainda mais intensa e violenta. A igreja tomou posse do Damnation após o extermínio dos primeiros Covenants. Mas a chave havia sido quebrada em cinco fragmentos e dada aos bruxos, apenas eles abririam o livro. Estas chaves passaram de geração em geração dos Covenants até os dias atuais. O Mistério do Damnation está escrito em suas próprias páginas. A igreja quer as chaves, Os Covenats querem o Livro. Os arqueólogos querem o segredo que o livro esconde. Os inquisitores querem acabar com isto de uma vez por todas. E vc? De que lado estará?



Das páginas do Damnation



*Open your mind.*